quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ser ou não ser. Depende da visão

É recorrente estudar o passado para se compreender o presente. É para isso que existe a matéria de História, a partir da 5ª série, ramificação das Ciências Sociais da 1ª a 4ª, provavelmente. Ou não provavelmente, mas talvez eu tenha lido em um livro que se vendia sobre a importancia do conteúdo do livro.
Nas artes a história também é usada, principalmente quando se trata de filmes que retratam guerras e outros acontecimentos. Também são muitos os filmes Bibliográficos. E muitos os livros também.
No Brasil, em uma metalinguagem interessante, ultimamente dois "heróis" da musica foram retratados em filmes: Renato Russo e Cazuza. E justamente sobre o filme de Cazuza vem a reflexão que deva ser tomada.
Ao comentar sobre o filme, Roberto Frejar desabafou:

"É uma abordagem cinematográfica do livro da Lucinha Araújo. Não acho que seja uma biografia do Cazuza, que sirva como documento do artista Cazuza nem do Barão. Esse equívoco me frustra um pouco porque, para o público, essa já está parecendo a biografia definitiva. Mas o filme é bonito e não é feito para chorar, o que me agrada. Porém, Cazuza era muito melhor do que aquilo." (http://www.terra.com.br/istoegente/289/reportagens/frejat.htm)

Ainda, ele disse:

E é nesse ponto, "Visão Romanceada", que mora o questão. Filmes e livros bibliográficos tem esse condão, não são uma representação da realidade, mas um romance. As pessoas não são más boas ruins por suas experiencias e histórias pessoas. São más boas ou ruins em determinadas circunstâncias, para determinadas pessoas, e com alguma influência de situações que viveram.
Talvez escrever histórias pessoas seja a busca de causas, como se tudo e todos tivessem causar.

Isso é importante quando de começam as campanhas politicas, por exemplo. Todos os candidatos, os ricos, os liberais, ou comunistas, têm histórias tristes e situações na vida que demonstram que são capaz e humanos.

Na verdade, todos temos situações na vida que demonstram como somos sofridos. Meus pais de separaram quando eu tinha 8 anos. Minha mãe morreu quando eu tinha 13 anos. Passamos dificuldade quando fomos morar com meu pai...tantas outras coisas que poderiam ser expostas como causas ou consequências, que nada passam de situações.

Uma vez, em uma palestra na faculdade, o palestrante resolver fazer um exercício com a platéia. Primeiro, pediu para que anotássemos em uma folha o melhor momento da vida e o pior. Anotei o melhor como o campeonato brasileiro do Atlético, e o pior como a morte da minha mãe. Depois, o palestrante falou para que invertêssemos o papel das situações, ou seja, escrevêssemos um texto dizendo que o pior momento foi o melhor, e que o melhor foi o pior. 

Os eventos da vida das pessoas, por mais que deixem marcas, tem consequências boas e ruins, e não explicam seu caráter, vitórias pessoais ou inteligencia superior, como pode supor o dono da apple quando comprou sua biografia,