sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O tempo Espaço

Ao tempo e ao espaço
Não se discute mais
Os barulho das taças
O bater dos pratos

No tempo e no espaço
Onde me insiro
E pra onde puxo os que me inspiram

Dizem as lendas
Que o tempo parou
Que a areia não rolou

Boatos

O tempo não tem escolha
Ele pára quando os olhos brilham

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sexta-Feira é Santa

O que seria a sexta-feira
Se não uma brisa do mar
Um convite pra jantar

A sexta-feira é má
Robou o encanto que não é dela
A sexta-feira é a esperança dos cansados

É o retirar do tenis ao chegar na praia

A sexta-feira apenas abriu a porta
Mas mentiu e se enturmou

Escadaldo

Tento cheirar a abelha
Lhe roubar todo o mel
Como Ícaro escaldado
Já tenho medo do céu

Me tremo todas as angustias
Vejo, encaro e depois salto
Pois as minhas piores quedas
As que vieram dos mais altos

Chorar amores a alguem
É querer contar o óbvio
Tentar largar do ópio

Meu olho brilha
Como brilhou em outros intantes
Como todos os corações, mutantes.

sábado, 17 de setembro de 2011

Fantastica Fabrica

Tenho que parar de acreditar
Na minha fantanstica fábrica de sonhos
De sonhos que não se acertam os pontos

Tenho que falir
A fantastica fábrica de amores
Que morrem ao primeiro Amo

Há dias que preparo
Meus melhores recheios pra você
Tentei te servir o mais doce dos meus doces

Mas eles são perecíveis
Apodrecem se deixas no balcão
Não servem para ser vistos
Servem para ser degustados
Saboreados com seu mel que fazes questão de esconder

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sob Medida

O amor não é feito sob medida
Tão grande que não cabe
Minhas pernas tremem quando a porta se abre

O amor não foi feito pra mim
Não atino, fico vermelho
Doi que dói no peito
O amor não é espelho

Que delicia é você
E seus olhos a me esperar
Não atino, fico vermelho
O que será que deves pensar

Fliper

Por que fingiu que me ama
Fez meu coração de fliperama

Me jogou de bolinha de pinball
Me tratou como um papel amassado
Me deixou triste e de lado

Fez meu coração de tablado
Brincou de sapateado

Hoje eu não acredito mais na máquina de pescar ursinhos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Fale baixo.

Ninguem entende a minha dor
Por que dor não se explica
Bate sem pedir

Bom era o tempo
Que não precisava explicar
Bom é viver podendo errar

Por que você sonhou comigo
Mas agora é só amigos
Por que você não pegou o elevador pro inferno

Não quis, mas tive que olhar pela janela você passando
Mas eu não estava aos prantos
Deve ser sido um cisco

Meu telefone ainda toca aquele musica que você me passou. Alguma coisa boa você deixou, alem da dor.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Eu, você, o mar, curitiba.

Eu você e toda a delicia do mar
Deitados no sol esperando alguem chamar
Eu você e os desenhos no céu
Nos dois ao léu

Eu você e só
Sem desenrolar o nó
Eu você e o infinito

Morar em curitiba é respirar por cima da agua
É aos poucos tentar sentir a brisa do mar
A pesar de tudo, parece que ela bate
Quando passa o vermelhão e balança a saia por cima da perna branca.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Eu to falando sério (Me bateu um Caju)

Lambendo amores com a linga santa
Falando alto pra gritar bobagens
E você girando esse bar, miragens
Segredos como papos sérios

E to falando sério meu bem
Vou te levar pra festas do médio Leblon
E acordar de noite como um sonho bom
Eu vou comer teu mel vai escorrer batom

Eu to falando sério amor
vou te encher que chocolate e flor
Vou te fazer chorar
Lagrimas  com sabor doce de papel crepom

Eu to falando sério Meu!
Meu coração, meu carro agora é teu.

Eu to falando.

02/set./2011

Deixa esse gente pra lá
E pense aqui comigo
Quando alguem chega mais perto
Tá querendo é só um abrigo

Isolado num canto
só queria um carinho
dava pra ver pela iris
pelo andar mansinho

Você não tem obrigação de ser
De parecer  , estar ficar
Mas e você no meu lugar?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pelas sombras frias que o sol fabrica.

Passaria horas descordando de você
Só para te ver pensar, argumentar
Te tirar do sério
E te admirar com os olhos

Você é tão linda amor
Quando fica com raiva
Quando quer me mostrar o que sabe
E olhar o céu nesses dias frios
Sentir um sol que arde
Me dá saudades
Vontade de te ter comigo

É quando penso que podia ser diferente
Que podia ser junto

Eu já ví o amor
Num pote de leito com flocos de milho
No novo sabor
No beber o leite que sobra

No brilho que não se enconde pela falta de tempo
Pelos afazeres do dia útil